Epifanisses

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sinceros

Ás vezes, as pessoas perguntam pra mim se eu sou ingênua, o porquê de eu perdoar tão facilmente coisas que podem ser até imperdoáveis, se eu esqueço rápido o que as pessoas já me fizeram de mal. A questão não é essa, eu procuro entender o jeito da pessoa agir. E, no caso do meu presente, não que eu tenha perdoado e esquecido, não que minhas feridas tenham cicatrizado, mas, por incrível que pareça, eu só entendo o que se passou na cabeça para fazer o que fez. A gente se entende, sem jogos, sem mentiras, somente sinceridade. Sempre foi assim, e sempre continuará sendo. Eu não sou boba, eu tenho meu amor próprio e sei o quanto eu sou importante e especial, mas isso não significa que eu tenho que agir de uma maneira que se distancie do que eu realmente sou. Esnobar não é comigo, eu não sou tão atriz assim. A pessoa que consegue esnobar quem se ama deveria estar na Globo. E a pessoa que diz que não perdoa erros de quem se gosta, deveria ganhar o Oscar, então. 'Mais fácil é sofrer, difícil é perdoar.'
   Não vou dizer que 'te perdôo', porque perdão é algo que se conquista com o tempo, mas posso afirmar entendo a maneira que agiu, simplesmente, por te conhecer e te entender tanto sempre. Talvez, eu não devesse te conhecer tanto, e nem você tanto assim. Deve ser por isso que a gente nunca se esconde nada. O que me conforta, pois, se um dia ouso pensar que perdemos tudo que se foi, lembro da nossa sinceridade um com o outro, e lembro que, o que a gente sente, acaba sempre superando o que a gente está fazendo das nossas vidas. Essa talvez seja nossa base, o que torna sólido o que construimos juntos.

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