Estava com meus dedos coçando de vontade de escrever alguma coisa. Será que eu tenho alguma boa?
Eu lembrei daquela brincadeira que normalmente tem nas festas juninas de criança, que tem o coelhinho e várias casinhas disponíveis para ele entrar, e aí, nós apostamos na casinha número tal e ficamos torcendo para ele entrar. Tá, mas o que isso tem a ver comigo? A questão é que, tem uma casinha de um tal número aí que tem uma cenoura muito promissora à minha espera, e, no fundo, eu sei muito bem disso. Mas parece que eu estou igual àquele coelhinho chato que não quer entrar em casinha nenhuma, que só fica rodando em círculos iguais e não define a brincadeira de ninguém. A pequena diferença é que, eu me refiro à vida real, e no caso, a minha própria. E não entrar na casinha x, significa magoar, de certa forma, algo que só tem me feito sorrir e deixar de lado minhas complicações sempre complicadas demais. E não entrar talvez, signifique ainda congelar um sentimento que eu nem sei se realmente vai me levar à lugar algum.
E entrar? Começar tudo de novo, escrever outra história? Isso me arrepia, acho que eu ando fechada pra balanço geral, mas mesmo fechada, tem coisas que são inevitáveis. Eu juro que gostaria de estar segura, não olhar para trás e entrar, entrar com tudo nisso; mas por outro lado, ainda tem aquele velho e novo sentimento que para mim, nunca vai ser velho, mas eu não tenho como saber se é recíproco isso. Todas as vezes que eu tento seguir, não pensar, já é uma forma de estar pensando mesmo que inconscientemente, e ainda tem esses meus sonhos... Mentezinha teimosa, coelhinho complicado...
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