Crescer é interessante. Viver com o discernimento de um adulto e não com a teimosia de uma criança. O tempo nos faz aprender que, por capricho, muitas vezes acabamos insistindo em situações que sabemos que pro momento, não melhorariam em nada. Ando aprendendo à enxergar longe, a pensar na felicidade como um todo, e não só um único fator. Aprendendo a não me apoiar nas pessoas que eu amo, porque assim, eu vou amá-las muito melhor. E aprendendo também à não exigir tanto dos outros quanto eu exijo de mim mesma. Respeitar as diferenças, as manias, as experimentações, as opiniões, as vontades de cada pessoa, sem achar que aquilo faz dela um ser irreconhecível para mim. Ando vendo que, não adianta querermos mudar as pessoas, porque no fundo, amamos elas do jeito que são, sem tirar, nem acrescentar nada. Talvez, o que as vezes falamos para alguém, achando que estamos ajudando a pessoa para o caminho que nós julgamos ser o certo, nem sempre faz a pessoa se sentir melhor, por mais que a intenção seja positiva. Muitas vezes, acabamos exprimindo, sufocando quem realmente a pessoa é.
Podemos viver com amor, com alegria, com felicidade, mas devemos, acima de tudo, viver com sabedoria. Essa sabedoria que nos diz a hora certa que as coisas devem acontecer, e, não adianta estimar essa hora, pois quando ela chegar, saberemos, porque vem de dentro, são sopros do coração. Acontece constantemente de eu escrever milhões de coisas e apagá-las no mesmo minuto, achando que só escrevi besteiras que ninguém vai querer ler. Ouso, então, dizer que o que escrevi hoje aqui é algo que venho aprendendo nos últimos tempos e que realmente me fará uma pessoa melhor e muito mais leve. Se você leu isso, curiosamente ou não, participou da maior análise que eu fiz sobre mim mesma na minha vida toda.
Dizem que o tempo cura todas as feridas né? Mas é o amor que as cura.
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